quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

"Entre Aspas"


Olhando o Brasil de outrora, vejo como são pequenos os grandes homens do Brasil de agora”. (Nogueira da Silva )


Qualquer dia eu comento...
Mas nem precisa!
Comente você!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Um pouco de arte - Parte II


Suposta Força

Eu tenho a coragem de rasgar meu peito
E dele subtrair um nome, uma imagem...
Mas choro se lembro daquele sorriso.

Tenho a coragem de dilacerar sentimentos outrora inefáveis...
Mas, resoluto, entrego-me às doces lembranças
Que me assaltam sobre o travesseiro.

Contrario a lógica emocional do que eu mais desejo,
Mas esmurro minha dureza de coração
Se apenas imagino o vulto da minha amada.

Como num auto-sacrifício eu sou capaz de negar e negar-me,
Mas me entrego às ilusórias lembranças...
Utópico pretérito, ímã do futuro.

Em sua suposta força o poeta denuncia a sua fraqueza:
As letras de um nome, o som de um sorriso,
A imagem turva de uma sombra que se foi.


domingo, 14 de dezembro de 2008

O sorvete de R$ 1,70 e o Chevette



No meio da semana fez sol... O calor do meio de um dia de trabalho pediu um sorvete então parei numa dessas franquias e pedi um. R$ 1,70 - mais caro que outros da concorrência pelo simples fato de estar localizado em frente a um belo canal de aguas verdes. Senti-me roubado, mas tudo bem, eu queria tomar um sorvete naquele momento e naquele local. Sentei-me à única mesa disponível, de frente para o canal, mas havia ali um Chevette estacionado. Seria mais agradável não ter nenhum carro entre eu e o verde do canal, mas se fosse um Honda New Civic prata seria menos mau. Pelos menos o Chevette não tinha vidros escuros, dava pra ver um pouco da paisagem por entre eles. De início fiquei um pouco aborrecido com o dono do usado carro, mas depois fiquei até com pena... Não por seu carro ser um Chevette usadinho mas por que ele pagou R$ 2,00 pra estacionar ali e nem deve ter tomado um sorvete, admirado a vista bonita do canal, sentido a brisa fresca na face, visto as belas mulheres passarem com seus trajes de sol quente...

É... O sorvete ficou até barato!

Depois passou do outro lado da rua um ambulante da Nestlé, com aqueles sorvetes de R$ 8,00. Então ponderei que o meu sorvete de R$ 1,70 estava num preço excelente. Passei a achar que fiz um excelente negócio ao tomar o sorvete ali, até com o Chevette me simpatizei, pois era verdinho, combinava com o canal ao fundo.

Quando o dono do Chevette, provavelmente um professor(não pelo carro, mas pelos livros que portava, ok? eu tb tenho carro velho!), se retirou com seu carro, tudo perdeu a graça e fui embora. Depois paguei R$ 2,50 num refrigerante sem gelo nem rodela de laranja e, o pior, sem nenhuma vista paradisíaca nem tampouco nenhuma filosofia de cotidiano...

domingo, 30 de novembro de 2008

Frase(mentirosa)do dia - parte II


Verônica disse essa mentira descabida e me deixou muito indignado:


"Homem romântico, sensível e atento as necessidades femininas tá morto ou é bicha..."


Eu tô morto!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Evolucionismo x Criacionismo: uma guerra que perdura séculos. Parte I.



Não é intenção nossa mexer com assuntos polêmicos só pra “tirar onda” ou complicar mais o leitor. Nós, os seres pensantes, supremos nesse sistema tão amplo e complexo, inventamos e re-inventamos de tudo, mas nos é altamente difícil explicar de onde, como e quando viemos. E tais inquietações são recheadas de dogmáticas defesas que não raro ultrapassam a linha do respeito e tolerância necessários em qualquer convivência. Como não sou testemunha ocular do momento original do surgimento da vida, nada posso afirmar com certeza inconteste.

Nessas duas matérias sobre a questão do criacionismo x evolucionismo, eu apresento o meu amigo e xará Alexandre, graduando em Ciências Biológicas e coerente na exposição do tema. Os grifos são meus, com a apreciação e permissão do Alexandre. Leia e comente. Abração!


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Para começar a falar sobre esse tema, é bom que o leitor tenha a definição precisa de alguns termos:

- Evolucionista: pessoa que aceita a teoria da evolução sem ressalvas como modelo para entender como se deu a diversidade das espécies e consequentemente a origem da vida.

- Criacionista: pessoas que quase em sua maioria são evangélicas e aceitam o Gênese bíblico como literal. Existe Também uma organização político/religiosa dessa linha de pensamento que busca entrar no meio científico com idéias a priori científicas, porém, com cunho religioso não explícito.

- Evolucionista Teísta: Pessoas que acreditam que Deus usou a evolução para criar a vida. Aceitam a evolução, mas entendem que todo esse sincronismo do mundo real tem as mãos de um ser, ou força que contribuiu para que tudo ocorresse harmoniosamente.

Primeiramente eu vou discorrer o assunto do ponto de vista evolucionista. Na segunda parte eu falarei do ponto de vista criacionista.

Vemos as coisas evoluírem em todas as partes a nossa volta. Podemos mencionar que a última grande revolução científica foi a internet, que nos fez praticamente entrar em contato com o mundo, sentado na poltrona da nossa casa. Quem poderia imaginar isso há 100 anos atrás?


Bem, se o mundo da engenharia evolui, por que não a natureza? Observando as semelhanças entre cavalos e zebras por exemplo, você poderia facilmente concluir que elas são primas, ou no mínimo parentes. Observamos cachorros e lobos, gatos e tigres, e muitas outras espécies. E o mais curioso, é que, especialmente no reino animal, nós vemos um aumento gradativo de complexidade à medida que observamos as espécies.


Hoje em dia, muito além do que quando Darwin escreveu seu famoso livro, os dados estão cada vez mais precisos ao nível molecular. Conseguimos fazer comparações entre espécies através do mapeamento do seu genoma, ou conjunto de genes contidos no DNA do indivíduo. Isso vem mostrando que de alguma forma, todos os seres vivos possuem semelhanças, e fortifica a idéia de que todos eles foram sofrendo alterações ao longo do tempo que permitiram a mudança de uma espécie para outra. Podemos citar o exemplo das aves que, segundo os zoólogos, são oriundos dos répteis que poderiam ter desenvolvido suas asas de duas maneiras diferentes: do chão para cima ou de cima para baixo. Não vou me ater a detalhes como explicar as mutações, a interferência do ambiente, a deriva gênica e etc. Acho que citando esses exemplos, as pessoas conseguirão pegar bem as idéias propostas, até porque todas essas hipóteses são baseadas em estudos sérios. Vale ressaltar que não são apenas “achismos”.


Muitos estudos são feitos e toda a ciência é fundamentada nessa Teoria Científica de que os mais aptos sobrevivem, evoluem e dão continuidade à vida. Que os seres possuem um grau de parentesco isso é evidente. Basta ver uma onça e um guepardo. São espécies diferentes, porém são animais muito parecidos fisicamente. Essa idéia realmente foi uma mudança total da visão fixista no passado, e tem sua aplicação fundamentada. Mas então começaram a aparecer as extrapolações. Já que as espécies sofrem modificações, elas podem se transformar em outras de filos diferentes. Os peixes evoluíram para anfíbios, que evoluíram para répteis, que evoluíram para as aves etc... etc... até chegar ao ser humano, que de longe é o ser vivo mais complexo do universo.

É nesse ponto que toda a Teoria da Evolução carece de provas empíricas. Se elevarmos isso ao nível celular, a coisa fica mais complicada ainda para resolver. Bem, se a Teoria explica a evolução da vida, deveria explicar também a vida aos seus níveis mais fundamentais. Os cientistas mencionam os fósseis como prova irrefutável de que a vida evoluiu, mas estes só provam que os organismos já existiam e de formas já com certo grau de complexidade. E o começo? Talvez você ouça “Ah, evolução nada tem a ver com origem da vida”. Será que é assim mesmo? Então, se eu desenhar a árvore genealógica da vida de hoje até o seu começo, aonde eu vou chegar? EUREKA! Na origem da vida. E aí existem hipóteses como o mundo do RNA dentre outras, para explicar o surgimento da vida que é seguido por argumentos que sugerem a evolução da primeira partícula (coacervado) até o ser humano hoje. Então, essa afirmação de que a evolução nada tem a ver com a origem da vida é hipócrita. Claro que uma coisa está ligada à outra. Não precisa ser cientista para enxergar isso.

A conclusão de todo esse discurso é simples: explicar a evolução das espécies é muito mais complicado do que parece. Que a idéia pode ser aceita, claro que pode. Agora quem disser para você que a evolução está definitivamente provada cientificamente está no mínimo sendo desonesto. É a única proposta que não invoca uma causa externa para o surgimento da vida, e por essa razão é a mais aceita pela comunidade científica. Mas será a Teoria da Evolução uma verdade absoluta? Não! Ainda há buracos enormes a serem preenchidos e os cientistas deveriam ser mais sinceros nesse sentido. Alguns realmente são honestos e sabem que o problema está ainda engatinhando. Outros, que tanto criticam pessoas religiosas, acabam fazendo da evolução uma religião para si, e são tão ou mais fundamentalistas do que muitos líderes religiosos. Admitir que o problema tem grandes lacunas e necessita de profundas reflexões é a atitude mais honesta a ser tomada por qualquer pessoa de bom senso. Já atribuir o surgimento do mundo natural a uma causa externa será o tema da parte dois desta mesma discussão.

Alexandre P. Ferreira, graduando em Ciências Biológicas.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Na Pracinha



Estava eu sentado ao banquinho numa pracinha aqui perto de casa lendo a política e os costumes da França no Século XVII quando presencio algo que me chama à atenção. Um menino de uns 10 anos passa com um amiguinho de mesma idade com um celular tocando uma dessas musicas de funk com vocalista gago. “Everybody-body-body-body sha-sha-sha-sha-sha-sha-shake”. Americano gago deve ser o maior barato mesmo, por isso que isso deve fazer tanto sucesso…
Então... Passou o tal menino e sentou-se com o amigo no banco ao lado do meu. O interessante foi a conversa deles.
Eu esperava que falassem sobre um novo game bombando ou algo assim, mas o menino colocou-se a reclamar das “atitudes infantis de papai”. Isso, ele estava, e pelo que percebi, com razão, reclamando do comportamento do seu pai que havia falado que iria a rua pagar uma conta de energia elétrica e teria passado o dia todo sumido de casa. Disse ele que sabia muito bem que ele estava de armação pra cima da mãe dele. Quando se lê é bem diferente.
O amigo leitor devia estar ali naquele banquinho vendo os gestos e expressões do jovenzinho. Cheio de razões, falava igualzinho minha mãe. Eu poderia desenvolver aqui um texto sobre o que leva uma criança a sair por aí com um Nokia tocando funk gago pela praça, mas o que me impressionou foi a maturidade revelada naqueles minutinhos de papo com o amigo dele. É bastante comum nos tempos de hoje crianças com atitudes precoces. Muitas começam a namorar cedo, são pais e mães no início da adolescência, e amadurecem forçadamente, por conta das responsabilidades impostas por eles mesmos. Pra tecnologia algumas parecem que nasceram com um programinha instalado... Acho que em breve praticamente não haverá mais curso de informática, eles quase já nascem sabendo operar tudo no Windows!


Por fim, impressionado com a diferença entre a idade e a postura sábia do menino, quase que eu vou até o banquinho deles e peço umas explicações sobre o rei Luis XIV.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Espetáculo da Violência e a Mídia



“Leôncio, filho de Aglaion, voltava do Pireu, próximo da face externa do muro norte, quando viu alguns cadáveres que jaziam perto do carrasco, e sentiu o desejo de observá-los melhor. Ao mesmo tempo sentiu repulsa diante da idéia, e tentou virar o rosto. Por algum tempo lutou consigo mesmo e tapou o rosto com as mãos, mas no fim o desejo venceu, e abrindo bem os olhos com os dedos, ele correu para os corpos dizendo: Pronto, malditos, deleitem-se com o adorável espetáculo” (Platão – A República)

A matéria que você está lendo não é rigorosamente em função do recém ocorrido caso Eloá. Mas sua publicação nesse tempo não terá sido mera coincidência. Pra ficar com os nomes mais recentes sem muito esforço podemos lembrar do João Hélio, da menina Nardoni, além desse caso atual. O mais importante aqui, porém, não é os nomes, mas o comum entre esses nomes e a exposição desses nomes que vamos abordar mais adiante.


Curioso notar que esses casos que caem seguidamente nos grandes meios de comunicação são de pessoas brancas, residentes de grandes cidades e com alguma notabilidade social. A dor do ser humano pode ser a mesma diferindo classe, cor e onde reside, mas o que interessa para os canais de comunicação é abordar gente dos tipos citados acima. Será porque isso? Não teria a ver com os patrocínios, anunciantes desses meios? Interessaria, de fato, retratar o caso de uma criança ou idoso maltratado até a morte numa cidade do interior do Maranhão, por exemplo? Essas pessoas não consomem Nike e os consumidores da Nike estão mais interessados com o que acontece em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, isso não é um fato? O Brasil tem um relevante número de assassinatos por dia, nessa filtragem importa manchetear o que melhor atende aos interesses da elite. O Estado de Pernambuco a média de 13 homicídios diários, pelo menos 1 ou 2 são casos espetaculares, mas há interesse em mostrar esses casos de pessoas humildes do Nordeste?


Um outro ponto notável é o poder de exibição que esses casos tem hoje. Com pouco tempo de pausa somos massivamente informados de alguma coisa espetacularmente negativa que está acontecendo. Há tempos atrás isso ficava a cargo de jornais sensacionalistas como “O Povo” ou dos programas tipo “Ratinho”, “Aqui Agora”, “Cidade Alerta”, entre outros. Hoje, no entanto, os programas jornalísticos tradicionais massificam essas notícias escabrosas com sua roupagem “terno e gravata” e “câmera calma”, com seus jornalistas visivelmente consternados com as noticias lamentáveis.


É a Sociedade do Espetáculo. Tem público, essa é uma questão. Podemos ver pessoas discutindo, apontando culpados, lamentando, rindo, numa mesa de bar com sinuca e cervejas como se fosse uma copa do mundo de futebol... Caipirinha, tira gosto e a criança arrastada por bandidos, assim, bem cru e tranqüilo como se estivessem fanado do almoço de domingo com a sogra... Clovis Rossi bem declara em uma matéria sua: “Se a sociedade quer espetáculo, os jornalistas lhe damos o espetáculo”
(
http://teleporto.abusar.org/pipermail/u-br.soc.politica/2007-June/015471.html)
Há mercado, o ser humano é naturalmente carniceiro e quem ganha dinheiro (muito dinheiro) com isso coloca mais lenha pra queimar. Esses grandes intelectuais coordenadores de tudo isso tem muita sensibilidade. Ouvem jazz e bossa nova, não tem Orkut porque é brega, lêem biografias e vão ao MAC sempre que há algo novo.


Tudo isso me remete ao ocorrido em Ruanda em 1994, pequenino país da região central da África, que teve em 100 dias sua população dizimada - uma população de 7,5 milhões quase um Milão foi exterminada geralmente a facões, numa covardia com a ciência da ONU, países europeus e EUA, etc. Cobertura jornalística tímida e desinteressada, e muito pouco envolvimento dos “grandes homens do ocidente”. Ruanda não tinha nada de interessante, além de sua cultura tribal misturada com catolicismo e protestantismo, pouco interessante para nós brancos de cá.


A notícia precisa render, principalmente dinheiro e mais dinheiro. É... Vamos comprar, vamos vender, não importando se é uma criança ou um idoso envolto em sangue. O produto tem que ser interessante...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Você é uma Pessoa de Verdade?




Tudo bem simples
Tudo natural
Um amor moreno
Fruto tropical
Todas as cores
Que eu puder te dar
Toda a fantasia
Que eu puder sonhar

Eu pensei te dizer
Tantas coisas
Mas pra que
Se eu tenho a música (música)
Bom é bem simples
Sem nos complicar
E bastante tempo
Pra te amar...
(Bem Simples/Roupa Nova - trecho)


Você existe, mas você é uma pessoa de verdade? Não estou perguntando se você é matéria física mas falo de algo abstrato. Você é um ser humano, espécie dominadora do globo, é um cidadão, tem direitos e deveres civis e políticos, você é um indivíduo, tem suas características peculiares, é um habitante, com raízes fixadas onde se estabeleceu. Mas é você uma pessoa de verdade?

Pessoas de verdade são desprovidas de preconceito de qualquer tipo, vêem a vida da maneira mais poética, o sorriso tem mais valor que um bem material. Não que essas pessoas não tenham problemas, mas entendem que a melhor solução pra tudo é continuar vivendo amigo da vida.

Vamos, para melhor definir o termo, citar alguns poucos exemplos dentre tantos possíveis de atitudes e tipos de pessoas de verdade. Se você tem uma boa parte dessas características, certamente você é uma pessoa de verdade.

- Dizer bom dia, obrigado, por favor, com licença, sorrir pra quem passa, essas coisas tão básicas parecem que não são importantes, mas são os principais sinais de alguém é de verdade.
- Homens que, pelo menos de vez em quando, abrem a porta do carro para sua companhia. Um ato romântico esquecido. Pessoas de verdade resgatam bons costumes que se perdem no tempo.
- Mulheres que agradecem esses atos carinhosos com um beijo também são pessoas de verdade.
- Oferecer flores, lembrar-se de datas importante e, principalmente, demonstrar carinho e amizade em datas esporádicas constituem-se atitudes de pessoas de verdade.
-Atos de simplicidade: Repetir uma roupa, não se preocupar se um produto, roupa, lugar, está na moda ou não. Ter o mais caro não é o mais importante. Lanchar numa birosquinha não é o fim do mundo. Quem é de verdade anda de ônibus se preciso for, mesmo que tenha carro, e cede seu lugar pra um idoso, grávida ou deficiente.
- Pouca gente gosta de esperar. Vivemos num mundo que tem pressa pra tudo. Esperar alguém se arrumar, por exemplo, é irritante. Muitas vezes um relacionamento é desgastado por causa desses atrasos. Ou por culpa de quem atrasa ou por culpa de quem tanto se irrita com esses atrasos. Eu quero dizer que alguém de verdade pelo menos se esforça pra não atrasar tanto e também se esforça pra não irritar-se com que se arruma para ficar bonita para ele mesmo.
- Reconhecer quando está errado, voltar atrás numa decisão ou conceito são também atitudes dessas boas pessoas. Bem como tolerar os diferentes gostos e opções dos outros. Ninguém tem que ser igual a mim ou a você. Ninguém tem que pensar da nossa maneira. Há diversas maneiras de se descrever uma árvore, por exemplo.
- Ser honesto no troco, saber ganhar e saber perder, ser gentil com os idosos e as crianças.

Estava pensando outro dia quão bom seria se todos fossem como os políticos em tempos de campanha. Eles dão a vez, não se irritam no transito, cumprimentam, acenam, beijam as crianças humildes...

Provavelmente você não tem todas essas características. Eu não tenho. Mas quero ser melhor a cada dia. Pessoas de verdade não querem ser sempre a mesma coisa, elas querem ser a cada dia melhor, a cada dia mais “de verdade”. Pra fechar, pessoas de verdade são simples, mesmo que sejam milionárias. Não são nem se acham perfeitas. Vêem na simplicidade de viver, ser feliz e amar as coisas mais importantes da vida. Por que viver e ser feliz é bem simples... Quando se ama. Pessoas de verdade amam. Eu sou uma pessoa de verdade. E você?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Diversão! Solução?


A vida até parece uma festa
Em certas horas isso é o que nos resta
Não se esquece o preço que ela cobra
(é meu irmão se a gente não quer!?)
Em certas horas isso é o que nos sobra.

Ficar frágil feito uma criança
Só por medo ou por insegurança
Ficar bem ou mal acompanhado
Não importa se der tudo errado

Às vezes qualquer um
Faz qualquer coisa
Por sexo, drogas e diversão
Tudo isso (tudo isso)
Às vezes só aumenta
A angústia e a insatisfação

Às vezes qualquer um enche a cabeça de álcool
Atrás de distração, mas eu digo:
Nada disso (nada disso)
Às vezes diminui a dor e a solidão

Tudo isso, ás vezes tudo é fútil
Ficar fébrio atrás de diversão
Nada disso, às vezes nada importa
Ficar sóbrio não é solução
Diversão; solução sim
Diversão; solução prá mim
Diversão; solução sim
Diversão; solução prá mim
Diversão; solução sim
Diversão; solução prá mim
Diversão
Diversão


A vida praticamente se divide entre aquilo que gostamos de fazer e o que não gostamos de fazer. Hoje eu precisei ir a uma cidade que nao gosto de ir. Uma cidade grande e feia, no meu conceito. Prefiro as pequenas e bonitas. Eu queria tanto estar em Ilha Bela ou Jericoacoara, mas estava lá naquela cidade barulhenta. Por que? Porque era preciso, porque eu nao podia deixar de ir aquela cidade hoje. Eu tinha a obrigação de estar lá. Mas eu nao tinha que estar em Jericoacoara hoje, posso deixar pra ir lá em 2009. Ou 2010. Ou nunca.

Algum dia voce fez uma coisa simplesmente porque estava com vontade de fazer? Você não morreria se não o fizesse mas o fez. Em contraponto, quantas vezes você fez coisas que não queria fazer? Você teve que fazer mesmo contrariando suas vontades, objetivos e credos. Coagido por alguma coisa que se julga maior que você, como numa ameaça sem brados, permitida e sancionada pela vontade coletiva, mas contra o que você queria.

Cabe a esta matéria apenas brevemente analisar e problematizar a questão do prazer ou desprazer nas atividades e passividades que nos são propostas.

Se você gosta e quer beber bastante aguardente, faça! Mas amanhã é sexta feira e você precisa estar de pé as 7:00h. Você continuará precisando do seu fígado nos próximos anos. Você tem um prazer enorme num copo de aguardente... você precisa ter saúde... você precisa se distrair... você pode gastar melhor seu dinheiro do que com bebidas... você precisa sorrir e esquecer os problemas... você tem uma balança aí???

Milhares de jovens devem estar em festas nesse momento em todos os lugares e fusos horários do mundo, enquanto você lê esse artigo. Imagine quantos deles vão divertir-se e serem pais e mães em 9 meses sem preparo nenhum. Eles estavam se divertindo. É preciso divertir-se!

A vida é tão cheia de mazelas, ecatombes, de responsabilidades, de ordens, de obrigações, de demandas, de horários, de despezas sérias, de inutilidades que nao trazem o riso, de derrotas, de perdas materiais ou não, de minúscias, de perfeccionismos, de leis, de regras, de modus operandi, de manuais de instruções, de dogmas, costumes e tradições, etc, etc e etc (...) Tanta coisa, tanta capa, tanta seriedade, que se eu não me divertir um pouco(ou muito)eu morro!!

Imagine a vida de alguem que se resume em dizer sim ou não, em cumprir todas as convenções sociais e cooperar para a ordem das coisas diuturnamente... você tem certeza de que corre sangue nas veias de alguem assim? Você está convencido de que seus olhos de fato brilham? Um ser humano não pode ser robotizado por qualquer sistema, seja ele a religião ou a burocracia das coisas oficiais(estatais) ou do que se acredita como certo ou de boa fama. Se você não tivesse feito aquela besteirinha não teria aprendido a importância das pequenas coisas da vida.

“Felicidade se acha é nas horinhas de descuido”(Guimarães Rosa)

Você ja chegou a pensar que a felicidade consistia em ter um bom emprego, estrutura sócio-religiosa, casar e ter filhos? Você ja pensou que isso era qualidade de vida? Repense! Tente perceber que não é dispensável o prazer dos 30 segundos em que vc bebia aquele refrigerante gelado com pedras de gelo... Nesses 30 segundos, ou 30 minutos, ou 3 segundos cabem muitas atividades que a sua criatividade pode cristalizar. Assista um beija-flor em câmera lenta e perceba o que pode acontecer em apenas 1 segundo. Isso tudo é diversão. De uma noite de amor a um simples contemplar da luz da lua. De uma festa do música que você gosta a um simples nascer do sol. Diversão.

A questão é simples e puramente a maneira de se divertir. O que você pode e o que nao pode. O que lhe é bom e o que não é. Essa análise nao cabe a esse artigo. Cabe a você!

Depois que eu voltei hoje da cidade feia e chata que citei no início do texto, aquela cidade que tive que ir, onde preferia nao ter ido, eu me diverti. Ouvi um CD que gosto muito.



Diversão; solução sim
Diversão; solução prá mim

terça-feira, 29 de abril de 2008

Fundamentalismo Cristão x Conhecimento de seu Livro



O mundo judaico-cristão-ocidental é tão complexo e ao mesmo tempo tão simplista... Uma pesquisa recente mostra que a Bíblia, apesar de ser o livro mais difundido e traduzido no mundo, com versões em 2.454 idiomas, continua sendo quase desconhecida em muitos países que se dizem católicos.

Participaram da pesquisa 13 mil pessoas de nove países: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, França, Alemanha, Itália, Espanha, Polônia e Rússia. Somente 14% dos italianos entrevistados deram respostas corretas a perguntas básicas de conhecimento sobre a Bíblia, como "Os evangelhos são parte da Bíblia?", "Jesus escreveu livros da Bíblia?" e "Quem, entre Moisés e Paulo, era um personagem do Antigo Testamento?".Os resultados não foram muito melhores nos outros países: somente 17% souberam as respostas nos Estados Unidos e na Inglaterra, 15% na Alemanha, 11% na França e 8% na Espanha. Os mais bem classificados foram os poloneses, com 20% de respostas corretas, e os piores foram os russos, com 7% de acertos.Apesar disso, 75% dos norte-americanos afirmaram ter lido passagens da Bíblia nos últimos 12 meses, sendo que somente 27% dos italianos disseram o mesmo. França e Espanha tiveram respectivamente 21% e 20% de leitores da Bíblia.Quanto a freqüentar a igreja, 32% dos italianos disseram fazê-lo, contra 55% dos poloneses e 45% dos norte-americanos. Entre os católicos ortodoxos russos, somente 6% vai a missa a cada domingo.A maioria dos entrevistados afirmou ter a sensação de contar com a proteção de Deus: 86% de norte-americanos, 79% de poloneses e italianos, 78% de russos e 65% de espanhóis, sendo que a França registrou o menor número com somente 47%.Para 34% dos poloneses, 27% dos norte-americanos, 23% dos italianos e 21% dos russos, os textos bíblicos devem ser considerados a "palavra de Deus" e, portanto, ser interpretados ao pé da letra e não de maneira crítica.

Eis aí fortes razões para as tantas interpretações da Bíblia: Pouca leitura e leitura sem contexto histórico-cultural. Cristãos, não generalizando, são campeões mundiais na falta de amor e tolerância com o próximo. Vide guerra do Iraque, num exemplo claro e recente.

Na Idade Média, o poder dominante(leia-se ICAR) organizou as famosas Cruzadas, num objetivo de expulsar os muçulmanos da Terra Santa. Aqueles cristãos levavam ante a tropa cruzes e acreditavam que o próprio Cristo desceria com suas hostes celestiais para lutar contra os “infiéis islamitas”. Naquele episódio crianças e mulheres foram cruelmente assassinadas, estupradas e impaladas .

Onde está o apoio para essa atitude nas sagradas escrituras bíblicas? Onde estava o apoio para as guerras do Afeganistão, do Iraque e tantas outras movidas por gente que pensava agir segundo a inspiração divina? Protestantes, muçulmanos, judeus e tantos outros religiosos incorrem nesse mesmo erro: o fundamentalismo descabido, seguido de desconhecimento de suas próprias crenças fundamentais. Todos pregamos o amor, não é? Só pregamos.

O ser humano se destrói por falta de sensibilidade. E conhecimento.

Fonte da pesquisa: Federação Bíblica Católica
(Obs: Essa postagem não é uma crítica a qualquer religião ou religioso, mas uma análise da ignorância humana, que existe também no meio não-religioso)

domingo, 23 de março de 2008

Estou aprendendo



Viver é aparentemente algo bastante simples. Basta estar vivo. Pronto! Estou vivendo. Ganha alguma complexidade se o objetivo é viver com plenitude.

Sou um jovem. Estou aprendendo. Certamente sempre estarei.

Estou aprendendo que o dinheiro não precisa ser meu amigo, eu que não posso ser inimigo dele. Estou aprendendo que vale a pena ficar um mês sem comer naquele restaurante nota 9 pra daqui a 3 meses ter um belo jantar naquele nota 10.

Estou aprendendo que perdão é algo que não se compra nem se vende, não custa nada, mas é inestimável. Tenho aprendido que esquecer o mal que me fizeram fará o bem pra pelo menos duas pessoas. E que reconhecer que estou errado torna meu sono bem melhor.

Estou aprendendo que a palavra compaixão e misericórdia rimam com amor, e não to falando de etimologia. E que dar uma moeda pra alguém nem sempre é compaixão. Mendigos e crianças carentes precisam de muito mais que isso.

Estou aprendendo que sabedoria é diferente de inteligência. Que aquela nota 9 que tirei outro dia não me qualifica pra nada e que uma nota 5 de outro dia não determina que eu sou meio burro ou meio inteligente. Sábios não o são por causa de faculdade. Há muitos tolos em faculdades. Aprendendo e ensinando. Estou aprendendo que preciso aprender mais a ser sábio do que ser inteligente.

Estou aprendendo que meu comportamento influencia outros. Sei que isso pode ser muito bom ou muito ruim. Também sei que preciso ter meus pés no chão para que outros não me influenciem negativamente e que preciso ter humildade para me permitir ser influenciado por exemplos positivos.

Estou aprendendo que um sorriso tem uma força maior do que milhões de bombas. Pois mover um coração é muitíssimo mais estrondoso do que explodir bunkers. E que a força de um golpe físico pode me derrubar, mas um sorriso tem a capacidade de me levantar. Um sorriso é comparável as asas de uma borboleta, como escrevera Neruda. Um sorriso não torna apenas um rosto bonito, mas ele aformoseia toda a alma. Poucas coisas inapalpáveis são capazes de romper silenciosamente o negativo contido no interior da psique. Um sorriso pode mais que isso, quando ele espelha outro sorriso.

Estou aprendendo que posso compreender as pessoas, discordando delas, sem que elas pensem que eu penso que o pensamento delas é nulo ou de todo errado. Tenho pedido aos Céus desprendimento de todo dualismo determinista: bem/mal, certo/errado, bonito/feio, etc. Estou aprendendo que toda a aplicação sócio-cultural precisa ser considerado a luz do tempo, do local e das pessoas.

Estou aprendendo que o maior preconceito é o que eu posso ter contra mim mesmo, pois se eu estou contente com o que sou, o que os outros pensam é só o que os outros pensam: algo tão abstrato que nem devo considerar. E que meu respeito pelos outros nada tem a ver com cor, religião, condição social ou qualquer coisa que seja estranha a minha cultura.

Estou aprendendo que o que eu acredito fará melhor efeito sobre mim se eu realmente puder compreender a extensão e a veracidade do que é. E que mais importante do que o que te liga ao transcendental é o que te liga ao que te liga ao transcendental. Estou aprendendo que Deus é muito mais do que qualquer religião possa tentar descrever, pois a melhor descrição dEle é a que está impressa em meus atos e sentimentos. E, por mais que isso pareça impossível, é preciso privilegiar a razão nesse emaranhado de emoção.

Estou aprendendo que o ser humano está doente de forma generalizada e que, embora a cura esteja dentro de si mesmo, ele se acha tão incurável que nem luta por sua reabilitação. Pessoas se auto-destruindo por que lhes falta a única coisa que poderia reverter esse processo destrutivo: amor-próprio.

Estou aprendendo que os sonhos são o combustível da alma e que não ter sonhos é como não ter ar nos pulmões. E que eu sou capaz de realizar meus sonhos se realmente eu os quero.

Estou aprendendo que o amor tem cores, sabores, cheiros, formas, tamanho e é mutável. Descobri que o amor é a única coisa capaz de mudar pessoas e sistemas. Pessoas são movidas por amor, quando não por ódio. Sistemas são movidos por pessoas. Mesmo considerando que já amei bastante, estou certo que amor maior é o que eu ainda vou sentir. Estou aprendendo que poesias, músicas, frases de impacto ou uma oratória não são capazes de explicar o que de fato é esse sentimento. Creio que o amor só se pode explicar com atitudes.

Estou aprendendo sem pressa, mas procurando entender o melhor possível.

Um abração.

terça-feira, 18 de março de 2008

A bela atuação do deputado Clodovil Hernandez



Vi num site esse sujeito hoje e pensei: "O que esse deputado tem feito?"


Eis aí(com uma rápida busca):

- Em outubro de 2006, após as eleições, Clodovil, com quase 1 milhão de votos para deputado federal, afirma não saber que projetos propor em Brasília. Ele diz: "Evidentemente, vou estar chiquérrimo(eca!)em minha posse, porém não sei o que propor"

- Em janeiro de 2007, o estilista e deputado eleito Clodovil Hernandes não pôde participar nesta terça-feira do curso para novos deputados ministrado na Câmara. Vestindo terno, mas sem gravata, Clô foi barrado na entrada.

- Ainda em janeiro, Clodovil disse que ficou "com pena" do colega de profissão Ronaldo Ésper, que foi detido e depois liberado, acusado de furtar dois vasos no Cemitério do Araçá, em São Paulo.

- No mês seguinte, o parlamentar pede autorização a Câmara para reformar seu gabinete por conta própria. O destaque seria uma cobra naja de metal que servirá como base de apoio para sua mesa.

- Em maio de 2007, o deputado diz que sua colega, Cida diogo, do PT do RJ, é feia e não serviria nem pra prostituta. Isso mesmo que você leu.

- No mesmo mês, o deputado Luiz Sérgio (RJ), encaminhou ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), representação contra o deputado Clodovil Hernandez por suas palavras ofensivas contra as mulheres. O petista alega que Clodovil quebrou o decoro parlamentar por ter sido "preconceituoso, sexista e homofóbico" no exercício de seu mandato parlamentar - o que inclui o episódio de agressão verbal à deputada Cida Diogo.

- Maio de 2007 foi bom hein... Leia essa: O deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP) foi retirado de um avião da Gol, que sairia às 15h desta quinta-feira de Brasília, quando tentava embarcar para São Paulo. A confusão teria começado quando um comissário pediu para Clodovil trocar de lugar com outro passageiro --os dois queriam o mesmo lugar. Irritado, Clodovil disse que não mudaria de lugar e que deveria ser respeitado já que era idoso e deputado federal.
Por conta da suposta agressividade como teria tratado o comissário, Clodovil foi vaiado e xingado pelos passageiros do avião.


- Também em 2007, Clodovil apresenta uma lei inusitada: a criação do dia da mãe adotiva(?????)

- Em fevereiro de 2008, Clodovil Hernandes apresentou Projeto de Lei (2374/07) que acrescenta na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) exames de próstata para trabalhadores acima de 40 anos por conta do empregador e, em caso de resultado positivo, tratamento psicológico necessário. Bacana essa.

- Nesse mesmo mês, Clodovil propõe uma alteração no Brasão das Armas Nacionais. No lugar do ramo de fumo que consta no símbolo nacional, juntamente com o café, o projeto propõe a utilização de um galho de cana-de-açúcar. Que coisa...

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Tô com sono, nem vou comentar. Pô, o cara nem a sua classe defende. Mas tem os pitis comuns de uma bicha louca.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Um pouco de arte




Na Cálida Noite de Inverno

Na cálida noite de inverno
Há uma flor.
Sua cor,
Seu olor,
Seu frescor,
Não provara eu ainda.
Nada dela tenho,
Tão somente sei que é linda!

Na cálida noite de inverno,
Como que trazida por um vento,
Desabrocha um sentimento,
Desarrolha um pensamento,
Num possível momento
Que o presente já me diz,
Sussurrando em suave:
“Há-de ser mui feliz”

Na cálida noite de inverno
Que se tornará quente,
Ebulitiva, fervente,
Intensa e crescente,
Voraz, indecente,
Pétalas, folhas, galhos hão de mesclar,
Numa fotossíntese re-inventada,
O ser, o estar... E o amar.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Corrupção/Corruption/Corrupción/Corruzione


“Os sistemas democráticos ocidentais envolveram também redes de compadrio, clientelismo político com transações por baixo do pano. Não é por acaso que houve tantos escândalos de corrupção na política pelo mundo afora nos últimos anos. Do Japão à Alemanha, França e EUA ao Reino Unido, casos de corrupção foram notícia. Não acredito que a corrupção seja mais comum agora nos países democráticos do que costumava ser. O que ocorre é antes que, numa sociedade de informação aberta, ela é mais visível, e os limites do que é considerado corrupção se deslocaram.” (Anthony Giddens)

O brilhante livro Mundo em Descontrole, de Anthony Giddens(conselheiro de Tony Blair e Bill Clinton) trata de um assunto comum nos últimos tempos: a Globalização. Também chamado de mundialização, o fenômeno é visível no campo da economia, tradição, da cultura, família, sociedade, etc. Até mesmo sobre o meio ambiente(ou talvez principalmente sobre ele)se avista efeitos da dita globalização.

Pois bem...O que muito me chamou à atenção no livro de Giddens foi um aspecto bem peculiar da nossa cultura(cultura?): a corrupção. Isso mesmo. Imagina-se que só no Brasil há corrupção. Ou quando se pensa um pouco mais, vem a conclusão: Não! Só no Brasil, não! Nos demais países de terceiro mundo há também corrupção. Ledo engano, a corrupção está globalizada. Essa prática acompanha os relacionamentos sociais em qualquer nível de sociedade. Países, ricos, “civilizados”, não escapam da arte de corromper.

Um amigo outro dia me disse: “Todos somos corruptos”. Entendendo a corrupção como um ato de auto-favorecimento e quebra da conduta alheia, não fica muito difícil concordar com o Edinei. Aquela risadinha para o policial de trânsito, aquele papo no pé do ouvido do guarda que acabou de fechar a porta do banco:”Deixa passar só eu, não falo pra ninguém”, ou ainda:”Deixa eu passar, sou amigo do gerente”, tudo isso, podemos considera uma atitude corrupta. Forte, né? Outro amigo falou certa vez, numa rodinha de jovens com consciência social: “Temos atitudes corruptas na escala que podemos ter”. Vou tentar explicar melhor o que a teoria do Charles. Quem é um simples cidadão, tem atitudes medíocres de corrupção, coisas banais que não prejudicam em potencial. Um policial ou outra autoridade, mostra seu documento, usufruindo injustamente de seu título para ter algum beneficio, o qual não lhe seria dado caso fosse um simples civil. Ricos utilizam dinheiro para apressar legalizações, por exemplo. Políticos(talvez seja esse o ponto alto da pirâmide)tem o poder em suas mãos de maneira mais midiática. Eles mesmos regem em próprio benefício. Fazem leis, e quando descumpres as já feitas, tem apoio de seus amigos para não sofrerem as sanções que eu e você teríamos de sofrer.


Como entendido na frase inicial do livro de Anthony Giddens, a corrupção está inflamada também no primeiro mundo. Mas certamente lá, há reações diferentes quanto ao assunto. Há algum tempo vi no noticiário que havia suicidado um magnata japonês por ter sido acusado de corrupção, não lembro se da iniciativa privada ou do governo. Tirou ele a própria vida pela vergonha social que representava em seu país ser tachado de corrupto. País com muito maior nível de consciência social, com punição mais rígida, execração moral, tornando a atitude corruptora uma prática inaceitável.

No Brasil? Bem... No Brasil, quando condenado(fato raro), espera-se algum tempo, o povo esquece e o delinqüente de terno e gravata volta, sorrindo e roubando a mim e a você.


Cuide-se!

Frase(tosca)do dia


Ouve-se cada coisa na faculdade...

Papo masculino, alguém dispara:
"Mulher é muito melhor que dinheiro. Pois gastamos dinheiro por causa de mulher, mas não mulher por causa de dinheiro" (Autor "Conhecido")
Ô sociedade machista!!!

terça-feira, 4 de março de 2008

Eu acredito em...



Não é intenção minha utilizar esse espaço para apontar filosofia(ou teologia)religiosa. Mas o assunto “Deus” e religião são questões inseparáveis da discussão cotidiana. Entender Deus, seus desígnios, vontades, poderes, influencia, etc, são tarefas por demais complicadas. Culturas variadas tiveram deuses variados. Alguns povos adotaram vários deuses. A religião dos gregos, era a religião do racionalismo. Os gregos não acreditavam em nada se não pudessem tocar e ver. A religião dos maias cultuava divindades ligados à caça, à agricultura e os astros. Os maias acreditavam que o destino do homem era regido pelos deuses, e para eles ofereciam alimentos, sacrifícios humanos e animais. Não difere muito de religiões de hoje em dia. Os persas criaram o zoroastrismo, uma religião dualista que acreditava na existência de dois deuses: Ormuz (Bem) e Arimã (o Mal). Os princípios do zoroastrismo foram reunidos num livro, o Zend Avesta. Vários deles influenciaram o judaísmo e o cristianismo. Segundo a história, as idéias dualistas de céu e inferno, bem e mal, por exemplo, vem dos persas e está arraigada em nossa cultura ate os dias de hoje. Judeus, cristãos e muçulmanos são monoteístas, mas isso não é suficiente para que se entendam. Nem mesmo protestantes se entendem nas suas diversas formas. Também os católicas, que se sub-dividem.

Ao longo dos tempos, muitos se levantaram para contrariar a idéia de que há um Deus. Pesquisando sem nenhuma minúcia, percebi que homens como Nietzche e Karl Marx, por exemplo, mas são anti-religiosos do que propriamente ateus. No livro Ecce Homo, Nietzche escreveu que sua guerra é contra o cristianismo. Na mesma obra, ele discorda de doutrinas(como a castidade). De fato, há muita razão para se discordar da idéia de uma religião “gerenciar” a vida das pessoas, uma vez que grandes mazelas e catástrofes da humanidade foram motivadas por sentimentos religiosos. Pessoas que na sua sinceridade(leia-se cegueira), planejaram e executaram o mal, matando muitos, como, para um exemplo recente, o fatídico dia 11 de setembro de 2001. Esse é apenas mais um exemplo de tantos. O fundamentalismo de cristãos, muçulmanos, judeus, contrariou o que seus próprios líderes ensinaram. Jesus Cristo foi um homem impressionante, não há como negar isso. Seus ensinos, baseados no amor ao próximo, na boa convivência fariam do mundo um lugar muito melhor se aplicássemos seus ensinos. O profeta Maomé ensinou que "a benevolência e a cortesia são atos de piedade". O que isso tem a ver com se vestir de bombas para matar pessoas? O grande problema das religiões não são elas próprias, mas sim as pessoas e seus cérebros, que adaptam as crenças escritas as interpretações que lhes são interessantes.

Marx tinha razão. Forma de dominação. Através de algo tão importante, a religião, pessoas exercem dominação sobre outras, obtendo status, poder e lucro.

É uma discussão que se alonga no tempo. Quem sou eu para abordar tal assunto com grande numero de páginas. Um fato é que de um lado a existência de Deus, como poder ou força criadora e mantenedora não é provável cientificamente. Outro, é que as teorias evolutivas não são, de fato, seguras em todas as suas teses. O assunto é pessoal, de cunho particular, porem, pede-se, clama-se, que se possa viver, acreditando ou não em Deus ou na ciência, com respeito e tolerância para com o próximo. Isso é o mínimo.

Abração.

sábado, 1 de março de 2008

Os Publicitários e os "publicitados" - Visão do consumismo fútil



“O ideal que nos embala e formatado pelos ‘intelectuais’ do presente: os publicitários. Eles legitimam a superioridade do modo de vida burguês, nos fazendo crer que o que resta a sociedade e buscar no consumismo desenfreado o seu espaço de cidadania” (Max Horkheimer)

O verbo mais original do planeta é vender. Tudo se vende, tudo se compra.. Quem não pode comprar não pode viver. Uma sociedade extremamente consumista faz feliz aquela criança que pode ter um vídeo game de R$ 2.000,00 e transforma em derrotado o pai de família que nem sequer pode comprar um pião pra seu filho. Aqui em nosso país, onde até mesmo as necessidades básicas são ignoradas por falta de recursos, soa como um luxo poder proporcionar algum conforto, cultura ou produto de qualidade para a família. As prateleiras dos mercados, vitrines de shoppings centers, propagandas de televisão, uma página inteira do jornal, contracapa daquela revista, banners, outdoor, a etiqueta da roupa de algum que passa... Todos convidam, chamam, gritam pelo consumo. Terceiro milênio. Diferente de quando o sujeito podia ter o emprego do salário mínimo. Do trabalho ia para casa, ligava seu radio de pilha ou aquela televisãozinha, a vida social era restrita, os meios de comunicação eram poucos, as grifes eram uma realidade distante e não se precisava de todo esse aparato tecnológico pra viver. Em nosso tempo quem tem o gostinho de conhecer e experimentar o “modo urbano de viver” precisa de um mp3 player de qualidade(disc man é passado), precisa de um bom computador, pra se passar as musicas para o mp3, acesso a internet, claro, já que tem um computador. Também terá que comprar uma impressora, scanner e outros
acessórios que o computador requer. Ainda e preciso uma câmera digital. Ninguém mais usa máquinas fotográficas com filme. Comunicação com qualidade e beleza: telefone celular, de preferência que tenha bluetooth, câmera digital(mesmo que já tenha uma, separada do celular), mp3 e outras inovações. Depois de um pouco de tempo tem que trocar tudo, porque as tecnologias se renovam, o de um ano atrás se torna obsoleto e não se pode ficar pra trás. Tudo pode começar comprando um computador. É muito bom poder ter as coisas, acesso a tecnologia, as inovações. Tudo muito interessante. O que desqualifica tudo isso é a ditadura capitalista: ter para ser. Comparativamente, quem trabalha, e muito, mas não recebe um salário “mínimo” pra se viver com qualidade ou oferecer certo conforto aos seus, fica a margem dessa sociedade em que o capital faz a pessoa.

Certa vez, estava em um banco, tirando um extrato, quando me abordou um senhor idoso pedindo que eu lesse o extrato dele. Pensou ele que eu era funcionário do banco. Espantei-me ao ver quase R$ 70.000,00 em sua conta corrente. O senhor estava mal trajado, na minha concepção. Um homem de estilo rural, roupas bem velhas, poídas pela ação do tempo. Imaginei, depois, que tinha uma casa velhinha, móveis antigos, aparelhos básicos, talvez, luxo nenhum. Acesso a culturas, certamente não tinha, igualmente não devia comer em restaurantes, nem usar telefone celular. Refleti sobre isso e me lembrei de outro senhor de Campos dos Goitacazes. Esse, cuja família conheço, tinha uma aposentadoria mínima e nenhum luxo. Em sua casa apenas um radinho de pilhas pra ouvir estações AM. Quando fui em sua casa com um familiar dele, ouvi-o comentar que tinha juntado um bom dinheiro e que queria comprar um lote pra deixar para o neto que estava pra casar.

Esses dois casos me fizeram pensar. Eles não são consumistas como eu. Mas são felizes. Não e necessário ter pra ser feliz. O senhor com a conta bancária recheada estava feliz com sua roupa gasta pelo tempo, o de Campos ate juntava dinheiro. Ambos não aprenderam no consumismo um modo de realização pessoal.

A influência das culturas de massa na sociedade contemporânea marca nosso tempo. O planeta está voltado para as cidades. Estar atual é seguir as tendências da cidade grande. Cinema, rádio, a música, jornais e revistas se voltam para o modo urbano de viver, desprezando, muitas vezes, as culturas e a sabedoria do campo. Pessoas da cidade acostumaram a pensar que fora do ambiente urbano não há cultura. E que as pessoas e as coisas do campo são desprovidas de inteligência e cultura. Meios de comunicação de massa são aliados da indústria, fazendo girar o mundo de capitais, sugando dos bolsos o que há, ainda que não seja o produto necessário, suficiente e importante para o consumidor.

Segundo a concepção de Hockheimer o mundo inteiro é forçado a passar pelo filtro da industria cultural. A arte imitando a vida, numa forma de prender leitores, espectadores de cinema e ouvintes de musicas. A influencia é clara, embora muitas vezes imperceptível. Uma realidade muito distante torna mais difícil a assimilação e o gosto pela obra. Adequar as obras da industria cultural é aceitável, inteligente e uma boa sacada de marketing, em minha opinião. Porém, aliena, quando a obra não permite ao interessado ter uma visão critica dos fatos. Uma obra de cinema tem que vender, faturar milhões, e para isso tem que ser espetacular, com efeitos especiais, idéisa mirabolantes, polêmicas, atores renomados e muita publicidade. No texto “A Indústria Cultural” há uma frase que me chamou à atenção:”A indústria cultural permanece a industria da diversão”.Tem que ser principalmente interessante, antes de ser bom, de qualidade. E segundo a teóloga Maria Clara Lucchetti Bingemer o espetáculo é ao mesmo tempo parte da sociedade, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. Esse conceito, no meu entender, explica que os geradores do espetáculo tanto precisam dos que serem a eles quanto vice-versa.

Para o filósofo, cineasta e ativista francês Guy Debord o capitalismo torna o homem passivo aos valores preestabelecidos. Religião, artes, culturas adestram o homem em diversos aspecto de seu viver, inclusive no seu consumo, seja para o bem ou para o mal. Uma frase espetacular de Debord: “A sociedade do espetáculo é o próprio espetáculo, a forma mais perversa de ser da sociedade de consumo. Perversa principalmente num país em que uma entrada no teatro normalmente custa mais caro do que muitos ganham durante uma semana de trabalho, além da influência para seus espectadores se adequarem numa conjuntura cultural e consumista que está além de suas possibilidades ou vontades.

Aqueles que estão a frente dos movimentos culturais, artísticos, do cinema, da TV, do teatro, da música, das marcas comerciais, enfim os que determinam o que ver, ouvir, usar, comprar, são os que decidem o que vamos viver. Nesse sistema, muito embora não concordemos muito com ele, somos obrigados aceitá-lo, acompanhá-lo e muitas vezes servi-lo. A influência é notável e muitas vezes bastante negativa. Numa simples reflexão posso indagar: “quem sou eu?” Eu decido o que sou? Eu, de fato, escolho o que ver, ouvir, vestir, usar, pensar ou participar?

A industrialização e o uso dos meios de comunicação, mesmo os de massas, sempre tiveram ao longo dos tempos, uma conexão de serviço para com aqueles que se utilizam deles para a obtenção do lucro. Os interesses dos anunciantes publicitários, poderosos da política, empresários e dominadores da mídia sempre foram mais importante no processo de distribuição da cultura. Hoje a indústria fonográfica discute a questão da transferência de músicas pela internet com uma grande preocupação. Não há interesse em criar a cultura se isso não for a um alto valor econômico, altas cifras de lucro. Cultura custa caro e quem ganha milhões não quer menos que isso. No fim, artistas, admiradores e consumidores estão todos nas mãos dos que tem o poder de colocar nas bancas, palcos e meios de comunicação os produtos da cultura.

Diante de tudo isso, quando uma sociedade é vazia de opinião própria, ou ate mesmo com ela, pouco pode fazer, além de continuar buscando no consumismo desenfreado seu espaço de cidadania.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Funk, Mulher e Sociedade



Bem sabemos que em tempos antigos as mulheres tinham muito pouco ou nenhum espaço e liberdade na sociedade. Queriam entender algo da religião? Deviam perguntar ao marido, pois não lhes era permitido perguntar nos templos. Tinham alguma contestação? O silêncio era sua única condição. Alguma aspiração? Nada lhes era concedido. Cuidar da casa, de marido e filhos era sua missão e só. O prazer era algo que privilegiava o homem. Sempre. A ela cabia satisfazê-lo, como melhor aprouvesse ao seu marido. Hoje, graças a Deus, vivemos um tempo diferente. Mas isso não veio por acaso, isso foi conquistado com suor e sangue. Muitas mulheres morreram por promover e atuar em passeatas, protestos, em prol de uma melhor posição na sociedade.

A partir da revolução francesa, a mulher passou a atuar de forma mais significativa na sociedade, reivindicando, entre outras coisas, a igualdade entre os sexos. Na segunda metade do séc. XVIII, Na Revolução Industrial, a mulher foi inserida na produção, como forma de baratear os custos produtivos nas fábricas. Naquele tempo as mulheres trabalhavam ate 17 horas por dia e recebiam salários 60% menor que dos homens. E isso já era uma grande conquista... Manifestações operárias nos EUA e na Inglaterra fizeram com que as coisas melhorassem para as mulheres. Em 1819, após um enfrentamento com a polícia, resultando em tiros contra trabalhadores, a Inglaterra aprovou uma lei que reduzia a carga horária de mulheres e menores de 9 a 16 anos a 12 horas por dia.


Até hoje as mulheres lutam por igualdade, mas já conquistaram direitos inegáveis. Direito de serem tratadas com respeito. Não mais como objeto de satisfação sexual de seus maridos ou como uma funcionaria que deva receber menos simplesmente por ser mulher.

Nesse contexto inserimos o Funk carioca. Esse Funk simplesmente desmonta todos esse direitos, essas conquistas da mulher ao longo dos tempos. Um ritmo com letras que tratam a mulher como “cachorra”, “Tchutchuca”, “preparada”, “popozuda”, etc. Expressões que idealizam a mulher como objeto sexual, subjugada a condição de mantenedora do machismo extremo da sociedade atual.

Além de desvalorizar a mulher de forma vulgar, o Funk é altamente alienante. Observe a letra de um famoso funk: “Eu só quero é ser feliz, viver tranquilamente na favela que eu nasci. E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu lugar”. Leu? Releitura:” Não quero saber de progredir, melhorar de vida. Quero ser feliz aqui no lugar que nasci, sem estrutura, segurança, bem-estar social, etc. E tenho orgulho e a consciência de que o meu lugar é aqui na favela, não na cidade, pois sou pobre.” Altamente alienante. Uma ideologia interessantíssima para as classes dominantes. Isso que a burguesia quer: que o pobre continue pobre e longe do rico.

Nem é preciso gastar letras dizendo que o Funk, não raro, é contribuinte da violência, mas vamos lá. Letras com fortes apologias ao uso da violência e as facções criminosas. Fomentam na juventude das favelas o brilho do tráfico de drogas, a riqueza através dela, o status do traficante, o desrespeito pelas autoridades constituídas e a subjugação dos desarmados e toda a sociedade contrária as suas práticas hediondas.

Não é meu objetivo generalizar. A música é um elemento de alienação, não só através do Funk, claro. Mas, creio que você pode concordar que o que foi acima escrito corresponde a realidade.

Abração.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dica de Leitura: Nunca Desista de Seus Sonhos




Com mais de um milhão de livros vendidos sobre temas como crescimento pessoal, inteligência e qualidade de vida, o psiquiatra Augusto Cury debruça-se aqui sobre nossa capacidade de sonhar e o quanto ela é fundamental na realização de nossos projetos de vida. Os sonhos são como uma bússola, indicando os caminhos que seguiremos e as metas que queremos alcançar. São eles que nos impulsionam, nos fortalecem e nos permitem crescer. Se os sonhos são pequenos, nossas possibilidades de sucesso também serão limitadas. Desistir dos sonhos é abrir mão da felicidade porque quem não persegue seus objetivos está condenado a fracassar 100 % das vezes. Analisando a trajetória vitoriosa de grandes sonhadores, como Jesus Cristo, Abraão Lincoln e Martin Luther King, Cury nos faz repensar nossa vida e nos inspira a não deixar nossos sonhos morrerem.

Claudinha me emprestou esse maravilhoso e empolgante livro, que ainda estou lendo. Uma leitura que vai te dar uma nova perspectiva para você enfrentar problemas, riscos e conseguir a vitória nos seus objetivos. Você pode!!

Leia já!!!!

A Primeira Postagem a Gente Nunca Esquece(Eu disse primeira postagem...)

Pois bem...

Boa noite!!! Pô, nao vai dizer que você está lendo isso de dia? Não tem o que fazer, não? As coisas que não prestam a gente deixa pra fazer de noite, né... Não me entenda mal com essa frase cretina!

Esse é o primeiro post nesse tal Blogspot. Primeira vez é sempre importante. E a primeira vez a gente nunca esquece. A primeira vez que vc andou de bicicleta. O primeiro beijo. A primeira vez que seu filho andou. Até a primeira vez que você tomou aquele refrigereco quente você lembra.


Essa pode ser sua primeira vez lendo um blog. Não desanima, tem alguns bem legais. Então... Aqui, nesse gratuito e discriminado meio de publicação, vou externar, soltar e, digamos, vomitar(eca!)minhas indignações com matérias entre o exdrúxulo e o sério, passando pelo banal, ousando, ainda, recomendar e compartilhar o que presta e não presta.

Idéias? Mande pro email:
ale.voce@ibest.com.br

Abração.
Alexandre.