quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Porquê de Escrever

Segundo a História, a escrita surgiu na Mesopotâmia por volta do ano 3.200 a.C. e se desenvolveu primariamente pela necessidade de contabilizar os dividendos do comércio e os impostos. Também foi fundamental para a formação de Estados e para a afirmação das pessoas como seres pensantes. É a forma fundamental de transferência de experiência e cultura. Com a multiplicação do saber, a escrita se torna o elemento mais comum a nossa volta. Livros, revistas, Internet, placas, etc. Não é possível estar em movimento sem a todo o momento estar diante de algo escrito.

Mas,

Mesmo quando não o fazemos de forma profissional ou com compromisso,

Por que escrevemos?

No começo de 2008 tive a feliz idéia de começar a escrever esse blog. Por que eu fiz isso? Escrever é uma terapia, mas não só isso. Escrever(em um blog) é um instrumento que eu tenho para compartilhar minhas idéias e visão de mundo, mas não é só isso. Escrever aperfeiçoa a compreensão e traz resultados fantásticos para a fala, a leitura e a própria escrita, mas não é só isso. Eu posso ajudar alguém através do que escrevo, proporcionar momentos alegres, de reflexão, de esclarecimento, mas não é só isso. Enquanto lê esse artigo, você é levado a pensar se estou certo ou errado, você pode concordar ou discordar, logo você é levado a uma análise crítica e a persistência na conclusão disso poderá te levar a novas e velhas idéias, projetos, etc. Mas escrever não é só isso. Escrever é, também, uma forma de você fazer-se entender como pessoa, mesmo que não esteja falando de si próprio. Tem muito de si mesmo nos seus textos, mesmo que você não queira. Engraçado... Quando resolvi escrever esse blog eu decidi não ser “totalmente eu”, adotei um “estilo laico”, baseado meramente em idéias, digamos, científicas, como que para não influenciar os leitores com minhas idéias mais íntimas. Resultado: não consegui. Mesmo que eu não me revele totalmente, é claramente perceptível quem eu sou.

Há muito de si próprio no que você escreve, mesmo que você não queira.

Então, escreva! “Cartinhas de amor ridículas”, como diria Fernando Pessoa, artigos sérios, piadas, versos ou prosa. Mude sua vida ou mude o mundo. Não pare.

Escreva!